Os estudos em Educação Ambiental possibilitam, ao indivíduo e comunidades, a construção de atitudes, valores, competência e habilidades de suma importância à qualidade de vida, bem como para o desenvolvimento sustentável e à transformação humana. Mesmo com um arcabouço legal que normatiza e protege o meio ambiente, os recursos naturais continuam a sofrer as consequências das ações antrópicas, um fato que necessita ser remediado pela educação, que é a principal estratégia para a mudança de atitudes. A universidade adentra a discussão justamente por conciliar o ensino, a pesquisa e extensão, em espaços que propiciam esse desenvolvimento. Sendo assim, o presente artigo tem como proposta avaliar os modos de inserção e as perspectivas de Educação Ambiental, na formação e na prática docente de pós-graduandos em Ciências Ambientais, por ser um programa multidisciplinar, que permite trabalhar com amplos saberes, a partir do envolvimento de graduados das diversas áreas do conhecimento. O estudo se deu através de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo e com abordagem quali-quantitativa, que contou com a participação de 10 estudantes de pós-graduação de uma universidade do Nordeste. Os participantes tinham idades entre 18 e 34 anos, sendo 50% formados em Geografia, os demais em História, Biologia, Engenharia e Saúde. Cerca de 70% trabalharam com Educação Ambiental na sala de aula, 40% afirmaram que o tema ainda é pouco abordado, sendo que 80% alegaram estar prontos para atuar como educadores nessa perspectiva. O desmatamento, queimadas, acúmulo de lixo, desperdício de água e relacionados, foram destacados como assuntos para discussão. Conclui-se que a visão sustentável é fundamental às boas atitudes, sem prejuízo às futuras gerações, e que os conceitos de Educação Ambiental estão na formação, devendo ser colocados em prática nas ações cotidianas.
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